domingo, 15 de janeiro de 2012

Incêndio em Riomeão

Quando Alice Coelho, de 70 anos, ouviu um estrondo, e da janela viu as chamas com mais de 10 metros no compartimento onde guardava a lenha e os cereais, só pensou em acordar a irmã e fugir dali. Eram 04h20 de ontem. Os bombeiros da Feira chegaram em 15 minutos à rua Chão do Rio, Riomeão, e salvaram a cozinha e os quartos.

"Ouvi um estrondo e pensei que eram os ladrões, mas quando vi que era o fogo só tive tempo de gritar para a minha irmã: ‘Ai Jesus. Acorda Celeste, que a casa está a arder’." A septuagenária, que reside na casa com a irmã, de 72 anos, ainda tentou pedir socorro pelo telefone. "Estava nervosa e não conseguiu marcar nenhum número e por isso corremos para a rua a gritar. É horrível ver o fogo a levar-nos as coisas", contou ao CM, com as lágrimas no rosto.
"Foram os gritos que nos acordaram em sobressalto. Foi um grande susto quando vimos as labaredas a destruírem tudo", diz um vizinho. O incêndio poderá ter sido originado por um problema eléctrico no moinho das farinhas para o pão que Alice e Celeste fabricam artesanalmente para vender.
"A nossa prioridade foi proteger a zona que ainda não tinha sido atingida", afirmou ao CM o comandante dos bombeiros, Manuel Neto. 

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