segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

CCTAR em destaque na Arquitectura&Construção


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6 comentários:

Anónimo disse...

Eu tenho um mau pressentimento sobre isso. Por que o arquitecto pode publicar o projeto em revistas ? É ele que vai pagar do seu bolso o projecto ? Ele paga à câmara para poder publicar ? Mas quando se contacta o arquitecto sobre a altura do edifício nem uma palavra ...

Podes pensar que ele tem o direito de autoria, de modo que, sem o seu consentimento expresso, o edifício não poderá ser mais tarde alterado por a câmara. O mercado municipal da Feira mostra bem os problemas relacionados com esta temática, mas por outras razoes. Um outro exemplo é o Estádio Olímpico de Munique de Günter Behnisch, que não pude alterado por causa teimosia do arquitecto.

Um projecto de tal importância deve ser planeado com a participação da população. O prédio do CCTAR é para o povo. Os tempos passaram, aonde um só mandava. Sobre Facebook é fácil que as pessoas participam com as suas ideias para melhorar o projecto.

Mais um assunto que não foi esclarecido foi os custos de energia do prédio ? Por que o render deste famoso arquitecto - da obra monumental do ilha bar, conhecida em todos cantos do mundo - não tem paneis fotovoltaicos ? O preço do petróleo vai descer ?

Bruno Costa disse...

Quanto à primeira questão, nem merecia resposta... mas também não o vou fazer, vou recorrer ao primeiro parágrafo do texto da revista: "um projecto e obra a cargo da Câmara Municipal de Santa Maria da Feira"... acho que não preciso dizer mais. E em qualquer projecto de qualquer entidade, terá sempre de haver um coordenador. Publicação!? CLARO, uma mais-valia para qualquer projecto ou entidade!!!!

Quanto à população... quem quer é ouvido... e apenas relembrar que todo este processo nasceu de um concurso de ideias ABERTO todos, há cerca de 2 anos.

Quanto às questões de energia, desconheço se há ou não aproveitamento de energia solar e/ou outras, mas nunca é tarde para que faça chegar essas sugestões à equipa que coordena todo o processo, cujo projecto será a curto prazo apresentado.

Anónimo disse...

Normalmente a população não é ouvida. Lamentável, mas é assim ! Um bom exemplo foi o problema da praça dos táxis. Um outro exemplo foi a antiga discussão sobre a localização do hospital.

Respectivamente ao arquitecto ... Mas não é verdade que o autor do artigo no Expresso foi o arquitecto ?

Bruno Costa disse...

Quanto à Praça de Taxis... na minha opinião, a questão nem se coloca. No MEU entender foi mais birra do que outra coisa. A solução final, mais uma vez a meu ver, é bem pior do que a proposta da autarquia.
Quanto ao hospital, não vamos comentar um processo que teve início nos anos 70 do século passado com a forma actual de agir. Hoje, o acesso à autarquia está à distância de um email. E normalmente com resposta imediata!

Quanto ao arquitecto... no caderno de arquitectura do Expresso, como em outras revistas de arquitectura do género, é normal que os autores dos artigos sejam os intervenientes. Não existe ninguém melhor para expor o que se pretende fazer. :)

Anónimo disse...

Talvez eu não vejo bem as coisas. Ao executivo camarário falta a visão. O projecto "CCTAR" mostra isso mas eu quero dar mais um exemplo.

Respectivamente os aspectos da
"Sustainability", a redução de CO2, poupança de energia etc. a câmara viva nos tempos medievais. A falta do saneamento já disse tudo ... Eu penso nem tem técnicos que consideram estes aspectos importantes para criar uma situação "Win-Win" para poupar energia e reduzir CO2.

Com um "Energy Performance Contracting" podia-se poupar muito dinheiro em médio prazo ...

Bruno Costa disse...

Quanto ao saneamento, e estando de acordo com a atraso [que afinal de contas depende em grande medida de lisboa], não compreendo como uma situação totalmente encaminhada e que dentro de um ano estará totalmente resolvida continue a ser questão.
E mais, aconselho a uma olhadela para as duas maiores cidades do país... alguma delas tem a situação totalmente resolvida?

Quanto à poupança de energia... não sou especialista, mas mais uma vez digo, quem tiver ideias, propostas e soluções que as faça chegar a quem de direito. Vejo muito boa gente a reclamar [de muitas situações], mas na hora da verdade nunca vejo propostas para lá da crítica destrutiva...