domingo, 21 de outubro de 2007

Olhando para o Centro Histórico

Passados dois meses sobre o início das obras na baixa feirense é altura de se olhar para o estado das coisas, que de tão lentas ainda pouco têm para contar.
Uma manhã destas, em mais uma curta passagem pela zona afectada pude ver que se continua a trabalhar a ritmo alucinante. Pelo menos para os poucos homens que se vêm no local... ao verem tanto para fazer!!!!! A verdade é que ao que parece a obra de subsolo estará concluída e procede-se agora às marcações para se avançar com a requalificação de ruas e passeios... e algo me chama a atenção. Se as marcas estiverem correctas, que grande passeio teremos junto ao Convento. Com um bocadinho de jeito ainda fica maior que a rua, que pelo que se pode ver ou fica de sentido único ou vai dar barracada. Com um espaço de circulação tão reduzido, ao manter-se dois sentidos, o que acontecerá quando estiverem a decorrer cargas e descargas? Caos!
Um outro ponto que me salta à vista é o estado da Rua dos Descobrimentos. Todos já sabiam da péssima construção dos passeios e das pedras que todos os dias se levantam às dezenas, mas o movimento extra destas semana conseguiu transformar a rua num verdadeiro mar de calhaus. Não estará a obra ainda na garantia? Talvez seja tempo de se chamar o empreiteiro a reparar os erros e assentar a calçada dos passeios com areia e não com cimento. Por mais fácil que possa ser, o resultado está à vista... em vez de granito amarelo já temos granito acinzentado e metade da rua em estado de sítio.
Ainda na mesma rua pode observar-se o estacionamento provisório junto do mercado, muito bem... mas podiam ter pensado no assunto logo no início das obras!
Para terminar uma sugestão... por que não deixar a Feira dos Vinte definitivamente na Av. Belchior Cardoso Costa? A rua tem mais condições, o transito é pouco afectado e o piso do renovado Rossio não seria alvo do desajeitado montar de tendas, que levanta as pedras da calçada e deforma o pavimento. Não pretendo com isto reclamar dos feirantes, até porque não têm outra opção, mas o Rossio, como espaço de excelência da cidade, não merece tal tratamento!

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